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A vida não teria graça sem essas lentes coloridas. Pobre daquele que é monocromático. Prepare-se para embarcar em ilusões. Com foco ou sem foco, seja bem vindo! Luz, câmera, ação!

Comentando os comentários


Conforme o prometido, cá estou para comentar os comentários dos meus poucos, porém queridos leitores. Obrigada!
Maria Cecília: Má, você me fez realmente pensar em como seria a vida de lego. Eu estava com uma visão utópica do "brincar", da espontaneidade da criança que brinca, vê o amargo como doce. Não tinha pensado na ausência das expressões e movimentos do lego. Não tinha pensado nas pessoas que poderiam nos manipular. Você me fez voltar com os dois pés firmes e fortes para o chão, esqueci da realidade e estava na leveza da brincadeira! Adorei!
Fabiane Sueme: Fá, adoro o incentivo que você me dá, isso me dá forças para sempre tentar postar diariamente, obrigada! Acho que tivemos a mesma visão do impacto que é a vida de lego, tragédias vistas com sorrisos e leveza, algo estranhamente incomum.
Everton: Evertão, você sempre me surpreende! Assim como a Má me fez refletir a respeito. A vida de lego poderia ter sempre um destino traçado, planejado e com resultados pré-estabelecidos, mas qual é a graça disso tudo? Será que na vida de lego teríamos a opção de rasgar o manual e deixar a criatividade nos guiar? Espero que sim... Também gosto de pensar que criamos nossa própria história, sou do lema da força de vontade, persistência, garra e determinação. A soma do nosso potencial e força de vontade nos guia para termos a vida que desejamos.
Pra encerrar, gostaria de deixar aqui um outro comentário... Mas dessa vez não é comentário de comentário, é comentário de um blog que gosto muito, o Blog do Tas. Nessa quarta-feira, 10 de Setembro, nosso carequinha postou a respeito do Media On, um evento internacional de jornalismo online. Nesse seminário, Tas era responsável por provocar Michael Roseblum, sócio de Al Gore na Current TV e produtor de conteúdo para veículos como a BBC, Discovery e Oxygen.
O que me chamou a atenção no texto do âncora do CQC foi a discussão que Roseblum e ele abordaram no evento: a suposta morte das corporações de comunicação. Roseblum afirma o fim das corporações de comunicação, Tas discorda. Esse assunto me dá coceira, afinal, como estudante e estagiária da área de comunicação eu também discordo! Roseblum, sócio do Al Gore, produtor de conteúdo para TV, acredita mesmo no fim das corporações? Mas como? Como comunicólogo ele não deveria nunca ousar soltar essas palavras! Se ele acredita mesmo no fim espero que ele tenha procurado outra profissão, talvez no McDonald´s.
Mas eis que Tas fez comentários que muito gostei:
"Hoje vivemos uma situação paradoxal. Tem gente vendendo a idéia que tudo é de graça. Facinho de fazer. Custo zero, feito pelo usuário. Mas vai perguntar para a audiência se, além dos blogs e do YouTube, ela não gosta de ver Lost, os desenhos da Pixar, o CQC, o Caldeirão do Huck, a cobertura da CNN das eleições, ou mesmo ler o que a Economist vai falar sobre o pré-Sal do Lula?
Yes, Michael, penso que o buraco é mais espalhado do que embaixo. Sim, assistimos uma acelerada democratizacão dos meios de produção e publicação, ok. Mas enquanto isso o telespectador-internauta-leitor se torna cada vez mais exigente. Quer histórias que o surpreendam em meio à avalanche de informação. Isso requer bons contadores de histórias- jornalistas, escritores, roteiristas, atores, repórteres...- e ao mesmo tempo, enquanto todo mundo fala em custo zero para a molecada digital, a ficha técnica de um videogame é mais extensa que os créditos do Star Wars."
A velha idéia de "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça" do digníssimo Glauber Rocha já tournou-se um clichê. Idéias todos temos, câmera todos temos, o Youtube, FizTV entre outros inúmeros sites estão aí para veicularmos nossas idéias geniais, mas, e o retorno disso tudo? Não, não é tão fácil assim. E o universo midiático não são só idéias criativas postadas no Youtube, Tas está certo, o telespectador-quer-tudo QUER TUDO mesmo! Ele quer Chaves, Jornal Nacional, CQC e Programa do Ratinho sim! Então pergunto, como as corporações da comunicação irão morrer? Não consigo entender.
Mas eis que nosso amado e charmoso Tas, no post dessa quinta-feira, 11 de Setembro, me mostrou o que gostaria ver: um vídeo da revista Esquire, a primeira a usar tinta eletrônica. É uma janelinha com imagens em movimento na capa da revista!
Agora Roseblum, venha me falar do fim das corporações de comunicação!
Claquetando
Luz, câmera, ação!

3 comentários:

Anônimo disse...

Meeooo...
o que esse Roseblum tá querendo??
Como acabar com as corporações de comunicação? Então, pra que serve os nossos cursos?? pra bosta nenhuma? Achoq eu ele fala isso pq não deu certo na campanha eleitoral do Al Gore quando ele disputou com o George Bush!!! Ele deve se infeliz na atuação dele, por isso ele fala tanta barbeiragem.
O brasileiro é um ser estranho, do mesmo modo que quer ver baixaria da tevê, ele quer programas que o deixem intelectual, exatamente como o CQC, um humor inteligente, talves o telespectador nem entenda talves as zoeiras feitas coms os parlamentates, póliticos e afins, porque brasileiro que é brasileiro não se enteressa em saber o que se passa na Câmara dos Vereadores.
Bem, pra mim esse Roseblum foi mto, mas mto infeliz com as palavras dele!
Será que ele não pensou antes de falar não???

Anônimo disse...

De novo as voltas com a velha polêmica entorno das novas mídias. Dizer que o YouTube, o FizTV entre outros mudaram a divulgação do conteúdo audiovisual é muito interessante até o capítulo 2. Se a gente parar pra pensar no brasileiro, isso falando de um país onde o acesso à internet é um dos maiores do globo, veremos que a grande maioria das pessoas mal sabem da existência do tão famoso e glorioso YouTube. E outra questão a ser refletida, não seria o Brodcast Yourself mais uma empresa da grandiosa Corporação Google???

Enfim, as grandes coorporações ai estão e ai vão ficar por um bom tempo. A novela "das 8" vai continuar sendo a maior vitrine cultural do nosso pais por um tempo maior ainda...

E perder tempo com essas discussões, vez ou outra me parece uma masturbação intelectual intediante. Por todavia, é sempre válido refletir sobre o tema.

Anônimo disse...

A Tinta Eletronica, deixa bem claro que as corporaçoes de comunicaçao jamais acabaram... apenas se modificara, iram se inovar....


Ah! E eu amoooo a sua denominação : Estudante e Estagiária de RTV! rs

bjo

 
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