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A vida não teria graça sem essas lentes coloridas. Pobre daquele que é monocromático. Prepare-se para embarcar em ilusões. Com foco ou sem foco, seja bem vindo! Luz, câmera, ação!

Uma história que a morte contou



O inesperado: a morte como narradora de uma história. E que história! Quantas histórias, filmes, revistas, documentários e especiais da Segunda Guerra existem por aí? Já perdemos a conta... E eu revelo que “A menina que roubava livros” se passa no período da Segunda Grande Guerra. Não, não, não! Mas não desistam da leitura do livro só por estarem exaustos de relatos da 2ª Guerra, essa história é diferente, afinal, é a morte quem conta!
Como se não bastasse uma história contada pela ceifeira de vidas, a menina que rouba é abandonada pela mãe, seu irmão morre em seus braços e isso... é só pra começar. Nem preciso comentar que a história é um bocado triste.
O que senti com o livro de Markus Zusak é o mesmo que sinto quando ouço The Smiths: uma alegria melancólica. O livro é puramente essência humana. Minto. Essência da criança, a ingenuidade, a inocência profunda que só a criança é capaz de ter. A esperança e otimismo que a criança transborda ao mundo. Por quanto sofrimento a ladrinha de livros passou, quantos inconvenientes, quanta maldade, que caos... mas ela não parou! Não parou de tentar aprender a ler, não parou de acreditar nos outros, na vida e... nas palavras!
Inocência e palavras, tudo que a menina tinha, tudo que ela precisava. Às vezes as palavras não vinham, às vezes, vinham até demais. Liesel (a ladrinha) carregava um fardo incabível nas costas, vivia num mix de maturidade para ser quem não era pra ser e inocência, a essência pura de ser quem se é.
“A menina que roubava livros”: a essência do que é a alegria melancólica e a tristeza deliciosa. O que é deliciosamente triste e alegremente melancólico. Lágrimas e esperança: é o que acontece e se sente após a leitura. Quero a esperança de Leisel, de acreditar na vida, no ser humano e nas palavras... Acreditar que todo o caos é transparente e inexistente perto da grandiosidade das palavras, da bondade e da leveza da vida, que por vezes, insistimos em fardá-la.


Claquetando
Luz, câmera, ação!

8 comentários:

Anônimo disse...

Ju, você tem um jeitinho delicioso de escrever. Adoro o modo como narra, e se tratando em fazer uma sinopse de livro, você foi dez... Quero logo ler esse livro, afinal de contas aborda um tema que muito me interessa: a morte... e lógico a descoberta das palavras... maravilhoso! Um grande abraço e beijo de quem te admira e baba por seu carisma contagiante e simplicidade de ser! Fá.

Anônimo disse...

Ah! E se quiser pode me emprestar o livro? Hahahahahahaha... ah, meu niver tá chegando rs... daqui, hum... um, dois meses! Beijocas!

Anônimo disse...

Hoje é sexta-feira, dia de balada e não de ficar nesse clima emo... PQP viu..

Próxima sexta espero entrar aqui e encontrar fotos de mulheres semi-nuas. Obrigado.

Anônimo disse...

Ju...
minha mãe devorou esse livro!
ela amouuu mesmooo...
Eu to lendo um q talves vc vá gostar! O Clube Bilderberg! O Sérsi que indicou!
nossa...demais msm...

To adorando o seu blog!
Tá show msm...

Beiiijoooss!!!!

Everton disse...

É sempre bom saber que na BLOGOSFERA existam blogs como o seu.
Enquanto reflito sobre o que os roteiros de filmes nos ajuda em nosso dia-a-dia, você trouxe uma reflexão contemporânea desta obra e se fez presente naquilo que escreveu. Gostei muito.

Beijos Xúúúú

Anônimo disse...

Oi Jú! Nem precisa dizer que li o livro, achei um bocado triste também mas, o mais legal foi ler esse seu breve resumo, que descreve tão bem a grandeza do que acontece com a Liesel! Se não disse ainda.....parabéns!!!!
Beijocas

Anônimo disse...

Inocência, muito mais que uma palavra, uma maneira de levar a vida: acreditando sempre!

Gostei da alegria melancólica como você conduziu suas palavras sobre o livro. Pra mim o melhor texto claquetado do blog.

Anônimo disse...

Fiquei com mais vontade ainda de ler.....
Está me saindo uma otima blogueira hein rs
bjaum gata
Bjomeliga Bjonaopossoparar!

 
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