O ambiente: um teto de luzes e uma pista dançante. Um olhar, um movimento, uma pergunta.
-"Seu nome?", ele soltou. Ela não ouviu. Ele repetia e repetia, enquanto seus pés tentavam acompanhá-la. E foi mais uma vez.
"Seu nome?"
"E por que deveria respondê-lo?"
"E por que não deveria me responder?"
A música não parou e eles não paravam. O teto de luzes e a pista dançante era deles, só deles.
"Talvez uma bebida?"
"Talvez um adeus?"
"Você não me deu oi e já quer me dizer adeus?"
Mais uma vez a música parou para eles, mas só para eles. Ela estava lá, forte e vibrante, fazendo corpos se mexerem vivamente, mas eles... estavam calados. Não durou muito tempo.
"Nem mesmo o nome?"
"Nem mesmo uma tentativa de adivinhar?"
Eles não paravam, a música não deixava. A próxima vez que escutaram e responderam tantas perguntas assim ocorreu 20 anos mais tarde, numa cerimônia.
"Você aceita Mônica como sua legítima esposa?"
"Aceito."
"Você aceita Roberto como seu legítimo eposo?"
"Aceito."
Então dançaram Ceremony mais uma vez, naquele mesmo ambiente de teto de luzes e pista dançante.
"Lembra disso?"
"Como poderia esquecer?"
Radiohead tocando New Order
Ceremony
Claquetando
Luz, câmera, ação!
4 comentários:
Gostei da sua historinha... gosto da maioria das coisas que escreve hehehehe. Beijos, Ju. Saudades sempre!
Subjetiva, mas envolvente....
claro que adoreii neh rs
vc fez falta ontem viu, perdeu altos babados engraçadissimos rs
Bjomeliga
Adooreeeii
ahaahuaha
bjooo Ju !
=]
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