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A vida não teria graça sem essas lentes coloridas. Pobre daquele que é monocromático. Prepare-se para embarcar em ilusões. Com foco ou sem foco, seja bem vindo! Luz, câmera, ação!

Sentir


"...O amor era um erro nocivo, e sua cúmplice, a esperança, uma ilusão traiçoeira."

Uma despedida


Seu pai era de poucas palavras. Ela sempre se irritou com pessoas que não falavam, mas com ele, era diferente, ela não sentia raiva, nem um pinguinho dela. O sentimento era transbordantemente de orgulho, um brilho transcedental que percorria as almas de pai e filha. O pai sabia falar e por isso falava tão pouco. Falava nos momentos certos. As mais duras verdades eram ditas de forma tão sublime e serena que ela escutava tudo quietinha, sempre ciente de seus erros quando os cometia. Ela chorava. Chorava durante essas conversas. Não derrubava lágrimas por levar bronca, mesmo porque seu pai não brigava, chorava por admiração. Rendia seu choro à mais sincera admiração. Como ele consegue? Ela se perguntava para si mesma. Como ele consegue dizer coisas tão bonitas mesmo estando chateado comigo? Sua mente sussurrava...Isso era amor. Amor que só um pai pode ter por uma filha. Ele estava partindo agora... Ela chorava mais uma vez. Chorava de admiração, que vinha acompanhada de uma amiga agridoce: a saudade.

Metamorfose


Finalmente ela chegava a alguma conclusão. E sua conclusão não tinha aquela forma quadrada e sólida de tantas outras, essa era diferente. Essa sofria alterações e se camuflava, adaptando-se aos novos rumos. Ela finalmente entendia que não tinha que entender! E não entender não era abrir mão da vida, era simplesmente infiltrar-se onde desejava sem preocupações excessivas. Ela percebeu que não precisava de explicações pra tudo, o ar, a energia falavam por si só.
Sob o efeito de um êxtase delirante ela dicidiu ser como a água: mudaria sua forma e estado conforme a situação, se adaptaria à todos os ambientes e tentaria manter-se no estado mais limpo, puro e cristalino. Por que? Não tinham mais porques... Ela só queria, e o querer já bastava. Ela não entendia e nem queria... Estava pura e leve igual a água que caia sob seu rosto.
...
"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?" Mas perguntam: "Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?" Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: "Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado..." elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: "Vi uma casa de seiscentos contos". Então elas exclamam: "Que beleza!"".

Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe (1943)

O beijo


Gustav Klimt - O beijo
Ao contrário do que muitos dizem a respeito dessa obra de Klimt, não vejo sexualidade, mas sim poesia. É a fusão de dois corpos num beijo singelo.

Casamento entre o céu e a terra

"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)
(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."

Leonardo Boff
Casamento entre o céu e a terra. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001.pg09

Uma pintura


Chovia. Percebendo o barulho gostoso dos pingos na janela do seu quarto ela desceu correndo as escadas e foi para a sala. Apoiou seus joelhos no assento e debruçou-se sob a ampla janela que iluminava o ambiente. Gostava de ver a chuva, não tinha medo dos raios nem dos trovões, eles a encorajavam, enchiam seu peito com a ânsia de viver. Como podia tanta água assim? Ela pensava consigo. Que imensidão! E seus pensamentos não a deixavam em paz. Os pingos caiam e suas idéias acompanhavam o ritmo da água. Tudo era tão vasto, tão sem fim e ela não entendia mais nada. Procurava tantas razões e tantos porques, sem perceber que às vezes nenhum porquê é suficiente. Por que a necessidade de entender tudo? O incerto a incomodava e ela simplesmente não sabia lidar com o amargo das dúvidas e incertezas. Que pena, já que quase tudo é incerto. A chuva estava mais forte e o céu, cinza chumbo: era a composição de uma pintura triste. A moldura? Uma janela. A pintora? A menina. Um quadro de turbilhões de sentimentos pintado pelos pensamentos de uma menina. Uma menina que queria entender, mas não entendia. Ela sentia, e sem que soubesse, isso já era o suficiente.

Olhos que transbordam


Ela caminhava pela calçada encarando a montoeira de olhares. Olhos azuis, castanhos, puxados, tristes, alegres e apreensivos. Quantos olhos compõem uma rua! Quantos olhares compõem uma cidade! Isso a aterrorizava e encantava, era um paradoxo incrivelmente belo. A menos de um passo a tristeza, a menos de um quarteirão a alegria. Como podia tantos sentimentos, tantas vidas apressadas, caminhando pelas ruas com olhares que transbordam e passos de robôs? Tudo transbordava. Uma moça com lágrimas nos olhos transbordava dor, um rapaz de olhar brilhante transbordava amor. Ela queria acolher em seus braços a dor de alguns olhos e compartilhar o amor de outros. E aqueles inexpressivos? Esses sim davam medo. Ela queria navegar na alma dos desafortunados sem expressão. Como podia um olhar não ter significado? Como podia um par de olhos ser neutro? Mas aí veio um tropicão e o rosto de um rapaz: ah, que belos olhos! Eram dois olhos de encanto, de brilho. Mas a fração de segundos de um passo desviou os olhares, afastou os corpos, cabeças viraram para a última fitada e ela se deparou com a vitrine de uma loja. Um espanto: o seu próprio reflexo. Alguns minutos se passaram e ela ainda estava lá tentando decifrar o significado de sua expressão... Tanta gente, tantos olhos, tantos sentimentos e ela tinha simplesmente se esquecido que também fazia parte da multidão. Uma multidão de cores e significados intercalados com a sutileza de um piscar. Então ela piscou, sorriu para seu reflexo e partiu.

Ser criança...


Ela não sabia o que escrever. Será que não sabia o que pensar? Mas de pensar que não sabia o que pensar já estava pensando. E de pensar que não sabia o que escrever já teria aí algo para escrever. Sentou-se no chão da varanda e observou a paisagem. Olhou os raios de sol iluminando algumas árvores com folhas tão verdinhas e encantou-se com as cores radiadas de forma tão alegre. Aquele amarelo-dourado que rasgava o céu e atravessava o vão estreito e delicado das folhas das árvores realmente a fazia sentir-se bem. Tão bem que começou a pensar. Não que ela não estivesse pensando em momento algum, mas os novos pensamentos alagaram sua mente, como um rio que transborda após uma chuva de verão. Ela suspirava e seus olhos brilhavam. Brilhavam de contentamento e também pelo reflexo daquele amarelo-dourado do sol. E ela pensava em como ser criança era bom, como gostava de tomar café com sua avó e balançar na rede antes de ir pra praia brincar na areia. Sentia-se leve, pronta para o mundo, dona de uma coragem sem tamanho e livre para ser quem quisesse ser. Era apenas uma criança, sentada tão delicadamente no chão de uma varanda, mas com pensamentos capazes de preencher o vazio da humanidade. A menina pegou seu diário, abraçou-o bem forte e com uma caneta cor-de-rosa passou a escrever:
"Querido diário, quero sempre poder ver o amarelo-dourado do sol passando seus raios pelas folhas verdinhas das árvores. Ser criança é tão bom, quando crescer ainda vou ver o mundo desse jeito? Eu espero que sim."
A menina fechou o diário, abraçou os joelhos e assistiu o movimento das luzes do sol até o fim, até o início da escuridão da noite, quando saiu da varanda, deitou-se e dormiu sorrindo por ter entendido toda a razão da sua vida.
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A era do lixo reciclável


Mais uma discussão da mídia. Dessa vez, tomo como base inspiradora para esse post os vídeos publicitários da concessionária Mearim Motos, do Maranhão. Tive a (des)agradável surpresa de conferir esses vídeos aqui na produtora onde trabalho (por incrível que pareça). No primeiro momento foram muitas risadas, mas depois de um tempo parei pra pensar... E as conclusões não foram das mais otimistas. Antes de inciar as reflexões, peço aos leitores que assistam o vídeo abaixo.

Pensemos a respeito...
Estudante e estagiária de radialismo, 4 anos de curso tendo como matérias fotografia, iluminação, roteiro, história da tv, cinema, rádio, estudo de enquadramentos, planos, linguaguens cinematográficas e blá, blá, blá... Tudo isso pra quê?
Vejam esse vídeo e se inconformem comigo! Quem será que produziu? Será que o indivíduo estudou pra isso? Enquanto nós, radialistas, nos esforçamos para criar produtos de qualidade e com diferencial, outros aparentemente leigos me aparecem com idéias de girico, qualidade técnica terrível e ainda conseguem veicular seus produtos em alguma emissora local e faturar em cima da porcaria!
Como meu chefe diz: "É Jú... Por que você não escolheu um curso normal? Letras, Pedagogia talvez..."
Mais uma vez a mesma idéia do outro post: uma câmera na mão e uma idéia na cabeça - o boom do Cinema Novo e o boom da era digital. Era digital composta por Mearim Motos, vídeo do Créu e da Dança do Quadrado. Estudar pra quê? É tão fácil ganhar dinheiro! Viva a comunicação do Grotesco! Viva a era do lixo midiático reciclável!
Sinceramente, esse papo me cansa, vou assistir Mearim Motos.

Um suspiro e...

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*Obs: Posts curtos, rápidos e sem conteúdos aprofundados se devem à falta de tempo e excesso de trabalho. Estou tentando postar diariamente, mas ontem realmente não foi possível, espero que compreendam. Me ajudem com pautas!

E se num mundo de cegos você fosse o único a enxergar?


Em "Intermitências da Morte" José Saramago nos conta como seria a sociedade na ausência da morte. Sim, a morte desaparece do mapa. E em "Ensaio sobre a cegueira"? Nesse, há uma epidemia que se prolifera por uma cidade levando as pessoas à cegueira. Adoro essas idéias do Saramago e adoro mais ainda ver tudo isso na telona. E digo: melhor ainda ver o filme dirigido por Fernando Meirelles. Eu sei que "Ensaio sobre a cegueira" gerou mais críticas e desapontamentos que grandes elogios, mas não importa, defendo nosso diretor. Só a fotografia já me encanta: belíssima, clean, melancólica, tons dessaturados em alguns momentos levando ao branco e também o preto caracterizando a parte mais "cega" da trama. Uau! Créditos à César Charlone, responsável por todo esse visual. Repito: só o visual já vale a pena! Confiram o trailler!

Mais do que nunca:

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Uma festa nerd


Um verdadeiro nerd leva ao anfitrião da festa flores, frutas e livros, é diversão na certa!

Um verdadeiro nerd aprecia a beleza feminina, ainda mais quando a moça está arrumada para a festança!


A verdadeira festa nerd: coca-cola, cachorro quente e muita diversão!

Moças nerds se acabam no chocolate!

O verdadeiro nerd fica de sopetão para assaltar a geladeira de coca-cola! Um achado, um paraíso!

Os nerds também gostam de música!

As garotas se esbaldam!

Os garotos não resistem e a dança à dois é um dos momentos altos da verdadeira festa nerd.

O final da festa nerd: apreensão na hora do "Verdade ou Desafio".
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Comentando os comentários


Conforme o prometido, cá estou para comentar os comentários dos meus poucos, porém queridos leitores. Obrigada!
Maria Cecília: Má, você me fez realmente pensar em como seria a vida de lego. Eu estava com uma visão utópica do "brincar", da espontaneidade da criança que brinca, vê o amargo como doce. Não tinha pensado na ausência das expressões e movimentos do lego. Não tinha pensado nas pessoas que poderiam nos manipular. Você me fez voltar com os dois pés firmes e fortes para o chão, esqueci da realidade e estava na leveza da brincadeira! Adorei!
Fabiane Sueme: Fá, adoro o incentivo que você me dá, isso me dá forças para sempre tentar postar diariamente, obrigada! Acho que tivemos a mesma visão do impacto que é a vida de lego, tragédias vistas com sorrisos e leveza, algo estranhamente incomum.
Everton: Evertão, você sempre me surpreende! Assim como a Má me fez refletir a respeito. A vida de lego poderia ter sempre um destino traçado, planejado e com resultados pré-estabelecidos, mas qual é a graça disso tudo? Será que na vida de lego teríamos a opção de rasgar o manual e deixar a criatividade nos guiar? Espero que sim... Também gosto de pensar que criamos nossa própria história, sou do lema da força de vontade, persistência, garra e determinação. A soma do nosso potencial e força de vontade nos guia para termos a vida que desejamos.
Pra encerrar, gostaria de deixar aqui um outro comentário... Mas dessa vez não é comentário de comentário, é comentário de um blog que gosto muito, o Blog do Tas. Nessa quarta-feira, 10 de Setembro, nosso carequinha postou a respeito do Media On, um evento internacional de jornalismo online. Nesse seminário, Tas era responsável por provocar Michael Roseblum, sócio de Al Gore na Current TV e produtor de conteúdo para veículos como a BBC, Discovery e Oxygen.
O que me chamou a atenção no texto do âncora do CQC foi a discussão que Roseblum e ele abordaram no evento: a suposta morte das corporações de comunicação. Roseblum afirma o fim das corporações de comunicação, Tas discorda. Esse assunto me dá coceira, afinal, como estudante e estagiária da área de comunicação eu também discordo! Roseblum, sócio do Al Gore, produtor de conteúdo para TV, acredita mesmo no fim das corporações? Mas como? Como comunicólogo ele não deveria nunca ousar soltar essas palavras! Se ele acredita mesmo no fim espero que ele tenha procurado outra profissão, talvez no McDonald´s.
Mas eis que Tas fez comentários que muito gostei:
"Hoje vivemos uma situação paradoxal. Tem gente vendendo a idéia que tudo é de graça. Facinho de fazer. Custo zero, feito pelo usuário. Mas vai perguntar para a audiência se, além dos blogs e do YouTube, ela não gosta de ver Lost, os desenhos da Pixar, o CQC, o Caldeirão do Huck, a cobertura da CNN das eleições, ou mesmo ler o que a Economist vai falar sobre o pré-Sal do Lula?
Yes, Michael, penso que o buraco é mais espalhado do que embaixo. Sim, assistimos uma acelerada democratizacão dos meios de produção e publicação, ok. Mas enquanto isso o telespectador-internauta-leitor se torna cada vez mais exigente. Quer histórias que o surpreendam em meio à avalanche de informação. Isso requer bons contadores de histórias- jornalistas, escritores, roteiristas, atores, repórteres...- e ao mesmo tempo, enquanto todo mundo fala em custo zero para a molecada digital, a ficha técnica de um videogame é mais extensa que os créditos do Star Wars."
A velha idéia de "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça" do digníssimo Glauber Rocha já tournou-se um clichê. Idéias todos temos, câmera todos temos, o Youtube, FizTV entre outros inúmeros sites estão aí para veicularmos nossas idéias geniais, mas, e o retorno disso tudo? Não, não é tão fácil assim. E o universo midiático não são só idéias criativas postadas no Youtube, Tas está certo, o telespectador-quer-tudo QUER TUDO mesmo! Ele quer Chaves, Jornal Nacional, CQC e Programa do Ratinho sim! Então pergunto, como as corporações da comunicação irão morrer? Não consigo entender.
Mas eis que nosso amado e charmoso Tas, no post dessa quinta-feira, 11 de Setembro, me mostrou o que gostaria ver: um vídeo da revista Esquire, a primeira a usar tinta eletrônica. É uma janelinha com imagens em movimento na capa da revista!
Agora Roseblum, venha me falar do fim das corporações de comunicação!
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E se a vida fosse de Lego??


A realidade nem sempre alegre...
















A brincadeira, tão sempre leve.

Veja mais aqui!

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Sábios dizeres I


Mamãe adora o Polishop. É um tal de torradeiras, fritadeiras, hamburgueiras, omeleteiras que não tem mais fim. Isso me intriga. George Foreman quer dominar o mundo? Sim. Não. Não sei. Não interessa. O que interessa é que intrigada pela conspiração que cerca essa vasta rede de compras encontrei um site muito interessante, a Desciclopédia, uma página composta por desnotícias, deslivros, descionário e desintrevistas. Vale a pena conferir!
Mas voltando ao Polishop...
A Desciclopédia possui um grande acervo de dizeres, dados técnicos e teóricos referentes a esse incrível programa de vendas de grelhas, facas Ginsu e Juicer Phillips Walita. Resolvi deixar algumas frases célebres por aqui, sendo essa a minha primeira saga dos belos e sábios dizeres encontrados na Desciclopédia.
Vamos lá!

Pena que é muito cara, podendo chegar a custar mais de R$ 1,50...
Judeu sobre Super Bonder
Mas espere, porque você ainda ganha uma linda faca para cítricos!
Loucutor da Polishop sobre Facas Ginsu e outras bugigangas
É demais!
George Foreman sobre Polishop

Se eu pudesse eu comprarra mil!!!!
Jeremias sobre Polishop

Na União Soviética, a Polishop vende VOCÊ (inteiramente grátis e com defeito!)
Reversal Russa sobre Polishop

Você traiu o movimento telemarketing véio!!!
Dado Dolabella sobre Polishop
Caralho! É só botar a fruta que sai suco, PORRA!
Dercy Gonçalves sobre Juicer Philips Walita

Gel Redutor de Medidas? Hum, será que funciona?
Fã de Hannah Montana sobre Gel Redutor de Medidas

Minha maior fonte de renda!

Óóóóóóóóóóóóóóóhhhhhh!
Telespectadores de infomerciais Polishop fingindo estarem abismados com o uso de qualquer produto

Uau! Awesome!
Ator americano que teve seu comercial aproveitado pela Polishop no Brasil pego na leitura labial do Fantástico

Esto non ecsiste, es so un fruto de vuestra imaginaçon!
Padre Quevedo sobre Polishop


"Os produtos Polishop são testados pelo Imetro Imendo (Instituto Chinês de Colas e Remendos)"

Comente, é fácil, prático e o melhor: de graça! Não perca essa oportunidade, corra com o mouse, clique e comente agora!

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Atenção!
Essa página contem hiperlinks, ou seja, basta clicar em
Desciclopédia e George Foreman para conferir os sites referentes.

Uma historinha


O ambiente: um teto de luzes e uma pista dançante. Um olhar, um movimento, uma pergunta.
-"Seu nome?", ele soltou. Ela não ouviu. Ele repetia e repetia, enquanto seus pés tentavam acompanhá-la. E foi mais uma vez.
"Seu nome?"
"E por que deveria respondê-lo?"
"E por que não deveria me responder?"
A música não parou e eles não paravam. O teto de luzes e a pista dançante era deles, só deles.
"Talvez uma bebida?"
"Talvez um adeus?"
"Você não me deu oi e já quer me dizer adeus?"
Mais uma vez a música parou para eles, mas só para eles. Ela estava lá, forte e vibrante, fazendo corpos se mexerem vivamente, mas eles... estavam calados. Não durou muito tempo.
"Nem mesmo o nome?"
"Nem mesmo uma tentativa de adivinhar?"
Eles não paravam, a música não deixava. A próxima vez que escutaram e responderam tantas perguntas assim ocorreu 20 anos mais tarde, numa cerimônia.
"Você aceita Mônica como sua legítima esposa?"
"Aceito."
"Você aceita Roberto como seu legítimo eposo?"
"Aceito."
Então dançaram Ceremony mais uma vez, naquele mesmo ambiente de teto de luzes e pista dançante.
"Lembra disso?"
"Como poderia esquecer?"

Radiohead tocando New Order
Ceremony


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Moderando um fórum/comunidade



Atenção, esse é o código secreto dos moderadores de comunidades do orkut e fóruns espalhados pela web. Cuidado para não cometerem os erros mencionados no vídeo.

E não me perguntem como comenta, como vota na enquete, como adiciona nos favoritos, senão...

Uma história que a morte contou



O inesperado: a morte como narradora de uma história. E que história! Quantas histórias, filmes, revistas, documentários e especiais da Segunda Guerra existem por aí? Já perdemos a conta... E eu revelo que “A menina que roubava livros” se passa no período da Segunda Grande Guerra. Não, não, não! Mas não desistam da leitura do livro só por estarem exaustos de relatos da 2ª Guerra, essa história é diferente, afinal, é a morte quem conta!
Como se não bastasse uma história contada pela ceifeira de vidas, a menina que rouba é abandonada pela mãe, seu irmão morre em seus braços e isso... é só pra começar. Nem preciso comentar que a história é um bocado triste.
O que senti com o livro de Markus Zusak é o mesmo que sinto quando ouço The Smiths: uma alegria melancólica. O livro é puramente essência humana. Minto. Essência da criança, a ingenuidade, a inocência profunda que só a criança é capaz de ter. A esperança e otimismo que a criança transborda ao mundo. Por quanto sofrimento a ladrinha de livros passou, quantos inconvenientes, quanta maldade, que caos... mas ela não parou! Não parou de tentar aprender a ler, não parou de acreditar nos outros, na vida e... nas palavras!
Inocência e palavras, tudo que a menina tinha, tudo que ela precisava. Às vezes as palavras não vinham, às vezes, vinham até demais. Liesel (a ladrinha) carregava um fardo incabível nas costas, vivia num mix de maturidade para ser quem não era pra ser e inocência, a essência pura de ser quem se é.
“A menina que roubava livros”: a essência do que é a alegria melancólica e a tristeza deliciosa. O que é deliciosamente triste e alegremente melancólico. Lágrimas e esperança: é o que acontece e se sente após a leitura. Quero a esperança de Leisel, de acreditar na vida, no ser humano e nas palavras... Acreditar que todo o caos é transparente e inexistente perto da grandiosidade das palavras, da bondade e da leveza da vida, que por vezes, insistimos em fardá-la.


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Comentando os comentários


Obrigada a todos que comentaram no post "Hoje não é o dia internacional de combate ao fumo", fico muito feliz por toda atenção e participação. Faço questão de comentar os comentários, essa será, a partir de hoje, a minha maneira singela de agradecer vocês, meus leitores.
Pra começarmos de maneira quente, apresso meus dedos para relembrar todos e avisar os desavisados a frase que nosso presidente soltou nessa quinta-feira, 4 de Setembro:
"'Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado."
Eu, a partir de hoje, defendo também as corridas de parada de mão em qualquer lugar, inclusive no metrô, assim como o cigarro, não atrapalha ninguém e claro, só vai correr de parada de mão quem for realmente viciado! O que vocês acham?
"Só fuma quem é viciado", ainda não entendi essa frase, mas ela é tão poética...
Prefiro falar dos meus leitores.
Pra começar, minha amiga Rosiane Siqueira:
"Pra mim, a hipocrisia reina quando dizemos que não é uma droga, só porque é legal.. mas se extendermos o assunto, e o álcool?? Difícil.. difícil.. O assunto vai além do "saudável" ou não. Há muita indústria do tabaco e doláres por trás."

Realmente Rô, há a hipocrisia do "cigarro não é uma droga". Tudo uma forma do se auto-enganar: faz mal, mas não é uma droga. Não sei qual é a dificuldade de entender o significado da palavra, mas o Michaelis explica!

Droga - dro.ga: dro.gasf (fr drogue)

1) Designação comum a todas as substâncias ou ingredientes aplicados em tinturaria, química ou farmácia.
2) gír Coisa ruim, imprestável.
3) Reg (Nordeste) Diabo. interj Excla­mação que exprime frustração no que se está fazendo. Dar em drogas: dar em nada; ter mau êxito; arruinar-se; malograr-se.

Agora, meu amigo Everton:
"Tudo bem que o cigarro faz mal e que os fumantes SABEM MUITO BEM DISTO. Mas o vício do cigarro é fomentado pelas indústrias. O ser humano é sugestionável, não é uma ciência exata. O governo do Estado de São Paulo (vide meu blog, aliás, estamos conectados mesmo...posts bem parecidos), quer obrigar as pessoas a não fumarem em locais públicos. Ora, por qual motivo não obrigam indústrias do fumo a fecharem suas portas, hein? A questão não é mais de saúde pública, mas sim, política, tributária."

Everton, não acredito que o vício seja fomentado pela indústria. Não acredito que essa seja uma regra. A psicologia mostra que até mesmo uma criança, com boa estrutura familiar, não se torna influenciada pela mídia. A questão não é o que é veiculado e sim a bagagem cultural e familiar do ser humano, isso sim o torna vulnerável, influenciável, ou não.
Já a questão das indústrias de fumo não fecharem as portas tenho que concordar. Não é saúde, é política, é produto, é venda. É aquele papinho chato do (homem primata) capitalismo selvagem (uô ô ô)...
A indústria do cigarro sabe o que faz, e é por isso que digo:





(Só pra descontrair)

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Hoje não é o dia nacional de combate ao fumo

Não, não é mesmo, foi dia 29 de Agosto, mas eu não tinha blog nesse dia... Por isso hoje, dia 4 de Setembro, faço uma homenagem ao dia nacional de combate ao fumo. Faço uma homenagem deixando aqui um apelo, um grito de desespero e um desabafo triste de uma fumante passiva. Amigos, parem de me matar! Amigos, parem de se matar! Amigos, não matem o mundo!
Não vou me dar ao trabalho de gastar minha criatividade fazendo maiores apelos para que os fumantes parem de fumar. Nem vou ocupar meu tempo dizendo como odeio voltar pra casa com o cabelo cheirando (melhor: fedendo) a cigarro. Prefiro não comentar como odeio quando alguém assopra a fumacinha cheirosa no meu rosto. E vou deixar pra lá o fato de que conversar com alguém que acabou de fumar é super desagradável. Não, não vou ocupar meu tempo com isso.
O que importa é que numa das minhas "andanças" pela internet encontrei um vídeo que representa de maneira clara e direta tudo que sinto por essa porcaria de papel e nicotina. A qualidade não está das melhores, mas ai do fumante que reclamar desse detalhe (qualidade? fumante? não, não combina)!
Com vocês, Danilo Gentilli (é, aquele mesmo, do CQC):

Aos meus amigos: Peço desculpas, mas não consigo ficar sem dar sermão em fumantes!

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Não é brincadeira...


Vida de estagiária não é fácil... Mas pode ser engraçada, principalmente se você é da área do audiovisual e tem a oportunidade de trabalhar com gravações do horário eleitoral. É incrível como alguns candidatos têm a capacidade de alegrar seu dia. Pelo Alto Tietê temos algumas pérolas como a Tigresa, Sônia Perereca, Nego, Palhaço Bubu, Ricky da Loja do Cowboy, e esses são só alguns dos inúmeros nomes engraçados que encontramos por aqui. Não basta o nome ser sugestivo, essas figuras "sérias" e "politizadas" ainda têm frases de efeito!
Vejamos, por exemplo, a Sônia Perereca:
"Chega de engolir sapos, vote na Perereca!"
Nego:
"Não vote em branco, vote no Negão!"
Ricky da Loja do Cowboy:
"Tchê, tchê, tchê, é o Ricky da Loja do Cowboy, se pula eu não sei, mas que mexe, mexe!"
Me pergunto qual diferencial esses sujeitos trariam pra cidade. Mas só pergunto, porque me recuso a votar pra ver. E alguém votaria? Alguém entendeu a frase de efeito do Ricky da Loja do Cowboy? Alguém me explica? Eu não entendi.
Deixa o Ricky pra lá, o que me trouxe a inspiração para criar esse post foi o Sérgio Mallandro. E não é que ele também é candidato a vereador? E não é que ele tem um site? E não é que ele tem um jingle com referências do grande mestre Silvão (Sílvio Santos)?
Se você paulistano não gosta do Sérgio Mallandro, não se preocupe, outra opção é o Netinho de Paula. Lembra dele? Como não? Era apresentador daquele programa com aquele famoso quadro "Dia de Princesa", dono também de uma reboladinha clássica!
Quantas opções maravilhosas! Reclamar pra quê?
Não acreditou em mim? Tenho provas concretas!!





O site do Mallandrinho: http://www.sergiomallandro14800.can.br/
Em quem você votaria?

O que é?


Claquetando é a minha mais nova vontade de seguir em frente com um blog. Uma vontade de externar pensamentos, criatividade e novidades. Para o projeto ter um propósito mais interativo e interessante gostaria de receber sugestões para as próximas postagens, assim, poderei agradar todos os meus leitores (espero).
Então não perca tempo! Participe dizendo qual tema você gostaria que fosse abordado nessa página! O próximo post poderá ser em sua homenagem!
Claquetando
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